Hoje estamos comemorando aniversário em dose dupla: 4 anos da Cordão e 1 aninho da Nós da Cordão. Para fazer jus ao clichê de que o aniversário é nosso mas quem ganha o presente é você, preparamos uma edição cheia de referências de branding inspiradoras. Ah, também estamos estreando uma nova identidade visual da news assinada pelo Studio Cactus.
Principalmente, queremos agradecer todo mundo que fez e faz parte desta trajetória: cada cliente, cada parceiro, cada freelancer, cada amigo e cada um dos mais de 800 assinantes que nos acompanham aqui. Sem vocês, seria impossível desatar tantos nós e principalmente criar e manter laços bem atados.
Prometemos trabalhar todos os dias para merecer e retribuir o carinho e apoio que recebemos nesta caminhada.
Muito mais que obrigado!
Métricas definitivas da força de marca
A gente sabe que todo profissional de marketing sofre com a dificuldade de comprovar o valor que a marca trás para o negócio. Por isso, nos apaixonamos pelo estudo BrandWorth da Delloite que definiu quatro métricas que foram, até agora, as que mais fizeram sentido para nós como indicadores de força neste mundo hiper-digital.
São eles: (a) Alinhamento de Valores, que mede até que ponto os consumidores acreditam que os valores da empresa são engajadores (b) Satisfação da Experiência, que mensura o desejo do público em querer mais do que é ofertado (c) Lembrança da Mensagem, para medir o quando as mensagens chamam a atenção, geram memória e despertam desejo, e (d) Compartilhamento de Cultura, que analisa se a marca está conseguindo ampliar sua presença na comunidade e não somente conversando com ela.
O que mais curtimos neste estudo é a comprovação científica de que valores, experiência, comunicação e comunidade contribuem juntos para força da marca e que não adianta trabalhar de forma isolada em um destes quesitos. Ainda, gostamos muito deste dado: cada ponto adicional no BrandWorth das marcas analisadas resultou em US$ 1,025 bilhão em receita incremental. Nada mal, hein?
Um benchmark de rebranding
Muitas empresas tem arrepios quando o assunto é rebranding. Principalmente quando se muda tudo: desde o nome até o público. Por isso, achamos que vale destacar quando uma empresa icônica como Hugo Boss atravessa um rebranding bem-sucedido e se divide em duas marcas: Hugo e Boss. A Hugo é focada na geração Z, com muitas referências ao streetwear e ao TikTok com o conceito #HUGOyourway. Já, a Boss se volta para os millennials numa vibe bem aspiracional com o conceito #BeYourOwnBoss.
Este artigo da Vogue Business detalha as estratégias de implementação das duas marcas, contando os bastidores desta complexa mudança de marca e de estratégia.
Um benchmark de naming
O naming é uma das melhores formas de criar distintividade para uma marca e fazê-la ser lembrada pelas pessoas. Por isso, aprendemos e demos umas umas boas risadas com essa thread que registra o nome dos produtos da marca própria do Mercado Dia. Uma bela forma de trazer personalidade para produtos de baixo custo que, via de regra, recebem só a logo do varejista.
A queda de uma lovemark
Como já defendemos por por aqui, ser uma lovemark não é garantia de fidelidade irrestrita do consumidor. Basta olhar o case da Starbucks, empresa que inventou o terceiro lugar - híbrido de casa e trabalho - e agora luta para entender como conciliar o avanço da Inteligência Artificial sem perder sua identidade. Mas que identidade? Como detalha esta matéria, na ansia de parecer tecnológica demais, a marca demonstra falta de fôlego para continuar cativando e encantando os amantes da marca.
Ela fez movimentos que podiam ser dignos de nota, mas que escorregam naquilo que a distinguiu e a tornou um case de sucesso: o relacionamento tanto com clientes como com colaboradores. Hoje, ela ja se tornou alvo de reclamações desde investidores até baristas.
E, para quem gosta de aprender com o insucesso alheio, também recomendamos as séries Abercrombie & Fitch: Ascensão e Queda na Netflix e WeCrashed sobre a WeWork na Apple Tv.
Branding ou performance?
Les Binet é um dos mais respeitados pesquisadores de marketing e eficiência do mundo. Ele montou essa thread para explicar a diferença de “branding e performance” e porque o famigerado “brandformance” (que seria um híbrido dos dois) não costuma ter boa eficácia. Está em inglês, mas a gente promete que vale o esforço de ler (ou traduzir com um clique no Chrome #fikadika).
36%
dos profissionais de marketing globais relatam que o acesso a dados e obtenção de insights a partir deles são muito ou extremamente difíceis. A qualidade dessa informação é uma das principais preocupações desse grupo, segundo pesquisa com 2.000 profissionais em 2021 e início de 2022.
60% a 70%
é a probabilidade de você vender seus produtos e serviços para um cliente recorrente, comparado a apenas 5 a 20% da probabilidade de vendas para um novo cliente. Os dados do The Commercial Works.
-US$ 39 bi
é a queda de valor do WeWork 2010 até hoje. A startup que chegou a valer US$ 47 bilhões chegou bem perto da falência e hoje está listada na bolsa, avaliada em “apenas” US$ 5,5 bilhões. Os dados são do The Bizness.
US$ 44 bi
é o quanto o Elon Musk gastou para comprar 100% das ações do Twitter. E tem muita gente na internet achando graça, pois baixaram o app de graça (risos).
65%
dos executivos americanos admitem que suas empresas praticam greenwashing, ou seja: exageram ao comunicar suas ações para proteger o meio ambiente. Que feio, hein galera?
50
é o número de clientes que a Cordão já atendeu desde o início de suas atividades. Aproveitamos esse espaço para deixar nosso muito obrigado às marcas que confiaram no nosso trabalho para desatar seus nós e criar laços no último ano: Clube do Valor, Coprel, Ilegra, Inscer, O Boticário, Ospa, Pmweb, Quintal da Carne, Share, Sicredi, Stemmer Rodrigues e Tramontina.
Como está seus skills como estrategista? Esta pasta do Google Drive reune uma série de documentos de grandes empresas internacionais que organizam as skills que um estrategista deve ter em cada momento de sua carreira. Vale a pena conferir para saber se está na hora de você ser promovido!
Os decks da Baiba: além desta pasta acima, a estrategista Baiba Matistone reuniu em seu Google Drive uma série de documentos, frameworks e apresentações úteis principalmente para quem quer ingressar nesta área.
Strategy Starter Pack: Nesta mesma vibe de “tudo que eu queria saber sobre estratégia” está um Google Docs montado pela estrategista Adaora Asala. É bem completo, mesmo!
Share Talks, 28/05: vai rolar mais este super evento presencial aqui em Porto Alegre e nós vamos estar por lá moderando um painel, que chique né? Dani Lazzarotto, nossa fundadora, Graziela Brum da Farm e Daniela Bonesi da Panvel vão debater os desafios de mensurar e demonstrar a força da marca e a contribuição delas no negócio. Vai ter muuuuuuiiito conteúdo legal por lá, aproveita!